25.8.08

A casa do Senhor


Carnide, 1º andar s/ elevador. Zona tranquila, perto de transportes, escolas, Deus, supermercados e farmácias. Vista desafogada (dependendo do ângulo por onde olhamos).

1 nave central e 2 naves laterais com boas áreas


Púlpito recuperado



Acabamentos em talha dourada


Pouca luz, vitrais duplos


Sinos em ferro, 1 órgão de origem


Jardim e parqueamento


Venda/Arrendamento.

21.8.08

BUH!

O problema da cultura é o medo. A cultura é uma coisa muito grande, por isso assusta.

Para boa parte da população é um bicho-papão, que aparece no palco quando o pano sobe, que se esconde nos corredores dos museus, que salta do meio dos livros e devora os olhos dos curiosos.

É o Mostrengo, o Adamastor.

E ele às vezes aparece no CCB, para afugentar os transeuntes.

Destaque da manhã

Aranhas? Ai que nojo e tal. Ok, também não sou muito chegado a bicharada. Mas há que reconhecer que são arquitectas sublimes. Vejam aqui mais algumas imagens espantosas de teias.

19.8.08

Badaquê?

Continuo sem saber o que é um badá.

Sim senhor, que não é nada fácil encontrar badás por aí, mas a solução que arranjei para dar o caso por encerrado também não me satisfaz.




Até que há dias tudo ficou mais claro para mim.

Tudo? Bom, tudo, tudo não. Mas agora sei que com um badá posso vir a conhecer o mundo. Ou Badajoz.


Badá -> matrícula espanhola -> Badajoz -> Claro! Elementar!



No entanto isto ainda não responde a outra pergunta: “Um badá é um badeó?”

Se sim, então o que faz Joz ali tão próximo de Badá?

Ou terá tudo resultado de uma insónia obscura de Jorge Fernando numa noite de badalhoquice, com psicotrópicos, tequilla e sevilhanas hermafroditas à mistura, durante umas férias de Verão num hotel de duas estrelas, sem que na realidade o famigerado refrão tenha, efectivamente, de fazer sentido?


Ainda muitas perguntas na minha cabeça, mas, a pouco e pouco, a verdade desvenda-se.

14.8.08

Por um mundo melhor


Para que este seja definitivamente o ano da retoma.

Para que a cura das piores doenças do século esteja a caminho.

Para que o buraco do ozono feche. Para que o aquecimento global arrefeça.

Para que o vosso clube seja campeão europeu (mesmo que dispute o campeonato da Argentina).
Para que aquelas calças voltem a servir.

Para que a fome, a pobreza extrema, a guerra e o Alberto João Jardim sejam erradicados do planeta.



Só têm de votar aqui:

-> "Macaquinhos no Sótão a Concelho!" <-
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…Isto para o caso de o meu anterior apelo ao voto não ter sido suficientemente persuasivo.

8.8.08

José Miguel diz:

- PEIXES –

Carta do dia: O Trampolim. Isto significa que a sua vida poderá dar um salto brevemente. (Desacelere nas lombas.)
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Dica mística: Com a Lua na sétima casa e o Planeta Regente a banhos em Quarteira, este será um período de grande criatividade. Ouse mais. Explore mais. Ponha toda a sua magia naquilo que faz, não importa se é funcionário do matadouro municipal.

Nesta altura, haverá tendência para se sentir desmotivado ou melancólico. Um conselho: por favor, não mace as pessoas com as suas ladainhas. Elas já têm coisas que as preocupem.

Evite armadilhas para ursos, supermercados e andar em contramão nas auto-estradas e vias rápidas. Número da sorte: π

6.8.08

Alerta a todos os cidadãos lusófonos!

O Serviço Nacional de Protecção Civil adverte para um surto de uma nova estirpe de vírus da língua portuguesa.

O H7DW, mais conhecido por Vogal aberta, terá surgido recentemente nos meios de comunicação social desportiva e caracteriza-se pela abertura fonética sistemática e despropositada das primeiras sílabas, com particular incidência em apelidos de jogadores ou treinadores. Algumas das manifestações mais frequentes são a pronúncia errada de nomes como “Cájuda”, “Cáneira” ou “Péseiro”. Ataca maioritariamente jornalistas e comentadores televisivos, embora haja já registo de casos entre a população*. Evitar a todo o custo SporTV, TVI ou acompanhar relatos de jogos pela rádio.


Trata-te da vertente mais perigosa do Síndrome do S Perdido, onde a letra S aparece inexplicavelmente agregada ao final de verbos conjugados na 2ª pessoa do singular. É um S que claramente anda perdido, não sabe o que está ali a fazer. Ex.: Fizestes, comestes…


O vírus já foi descoberto

e apesar do carácter contagioso, está, para já, afastada a hipótese de epidemia.

A patologia encontra-se em fase de estudo, sendo ainda desconhecidas as suas origens ou qualquer antídoto eficaz (à excepção deste). Pede-se a quem tenha conhecimento da matéria que nos elucide sobre como combater este fenómeno crescente.

De momento, prevenção é o melhor remédio.






* Há dias fiz uma transacção, e a senhora da recepção esteve a explicar-me as formas de “págamento”. Sim, págamento. Vem de “pá”.

Eu págo, tu págas…