29.9.07

E ao oitavo dia...

Eu percebo a vossa ausência nos comentários ao post anterior. Também eu fiquei a rir a bandeiras depregadas até agora, de tal maneira que nem consegui escrever mais nada.

É uma maneira muito parva de rir, a bandeiras depregadas. Mas é como ficamos quando a graçola é mesmo muito boa.


Espero ter recuperado o fôlego para voltar aos posts nos próximos dias.

21.9.07

Fique excêntrico


18.9.07

Noite dura

05h47. O sol acorda, tímido, para mais um dia atarefado na cidade.

Gonçalo regressa a casa em sentido inverso ao dos primeiros mortais que seguem, mal encarados, para o trabalho.

“Tanta gente acordada!” – pensa. Gonçalo constata com surpresa que, ao contrário do que supunha, existe vida na Terra àquela hora. “Vida”, aqui no sentido mais lato do termo, como é óbvio. Porque da sua experiência, este mundo por onde agora se arrasta em movimentos curtos e descoordenados, chamado “Manhã”, não é aquele paraíso que pintam.

De manhã, a luz ofusca e magoa os olhos. De manhã, a brisa fresca e leve carrega um manto de monóxido de carbono. E de manhã, as buzinas dos condutores enfurecidos fazem eco no cérebro.


A manhã não tem poesia. É um mundo hostil, e é por isso que Gonçalo o evita.



Já perto de casa, decide parar um pouco para se recompor. A noite foi dura.

Todas as noites são duras numa semana académica a preceito. A vida social nocturna de um estudante é bastante exigente.

Gonçalo apoia-se num semáforo ainda intermitente enquanto ensaia discurso para a mãe. Quando pensa que já tem as palavras certas na ponta da língua, a única coisa que lhe sai é

“Foi da comida, não me caiu nada bem.” .

.
"Nunca mais volto àquele restaurante. Péssimo!"

14.9.07

Eu sabia

que tínhamos um presidente cyborg.

11.9.07

3 momentos








Este senhor faz-me rir. Rir é melhor que do chorar.

10.9.07

Where's the bloody teddy bear?


22 Horas, horário nobre, e a pergunta cai como uma bomba – ONDE ESTÁ O URSINHO?


“Afinal onde está Maddie?” ou “então os pais deixaram os miúdos sozinhos em casa?” são perguntas óbvias que qualquer um pode fazer.

“Onde está o ursinho?” é a pergunta que se impõe neste momento.

Claro! O raio do peluche esteve lá o tempo todo. Façam-no falar e têm o caso solucionado.

Felizmente temos comentadores deste gabarito nos nossos telejornais, que se aventuram para lá do senso comum e que nos abrem os olhos com questões verdadeiramente pertinentes.

É natural que os ingleses estejam nervosos. O nosso Poirot já topou tudo.






Por outro lado, também é possível que se trate apenas de uma recaída de algum episódio de infância mal resolvido.

- Onde está o ursinho, mamã? Quero!

- O ursinho foi com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo.

6.9.07

A campanha começa a surtir efeito


Pergunto:

Será uma alternativa viável à morte na estrada?

3.9.07

Problema de comunicação

Campanha do Ministério da Administração Interna para a segurança rodoviária.




Não estou bem certo do que me estão a tentar dizer:

- Este Verão, não morra na estrada. Espere pelo Outono.

- Este Verão, se for morrer longe, não morra pelo caminho.

- Este Verão, prefira o comboio.


Alguém me pode esclarecer isto, por favor?