Estado Crítico
Brownie andou pela Amadora.
Esta frase, se retirada do contexto, pode ser facilmente entendida como piada racista. Algum energúmeno ao passar grunhiria imediatamente algo como “se há coisa que não falta na Amadora são brownies” e rir-se-ia alarvemente a seguir.
… tal como eu acabei de fazer. Só não me ri alarvemente a seguir. Mas, atenção, fi-lo apenas para exemplificar o tipo de comentário jocoso, degradante e previsível que este blog condena veementemente.
Não por ser jocoso ou degradante, mas por ser previsível.
Finda esta breve nota editorial, prossegue o post.
Esta frase, se retirada do contexto, pode ser facilmente entendida como piada racista. Algum energúmeno ao passar grunhiria imediatamente algo como “se há coisa que não falta na Amadora são brownies” e rir-se-ia alarvemente a seguir.
… tal como eu acabei de fazer. Só não me ri alarvemente a seguir. Mas, atenção, fi-lo apenas para exemplificar o tipo de comentário jocoso, degradante e previsível que este blog condena veementemente.
Não por ser jocoso ou degradante, mas por ser previsível.
Finda esta breve nota editorial, prossegue o post.
Dizia eu que Brownie esteve na Amadora. Está aí a 19ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, ou como é carinhosamente abreviado, FIBDA. Acrónimo bonito, este. Repetido algumas vezes em voz alta, parece alguém a tirar um cabelo da boca.
Estive à conversa com Brownie e ele revelou-me (repararam? Outro trocadilho básico) o que viu por lá. Quer dizer, não estivemos propriamente à conversa. Eu falava e ele, vamos lá, não fazia grande coisa. As outras pessoas na esplanada olhavam para nós pelo canto do olho e eu não consigo deixar de pensar que tinha alguma coisa a ver com o facto de eu estar a falar para uma máquina fotográfica. Eu na minha cadeira, ele na dele com umas almofadinhas para estar mais alto e chegar à mesa, onde tinha o seu carioca de limão.
Mas nós cá nos entendemos. E Brownie diz que gostou. Segundo ele, este ano o festival é o melhor dos últimos anos. Tem um tema que fez sempre parte do imaginário da 9ª arte (Tecnologia e ficção científica), uma boa escolha dos autores e das obras (menos palha, ao contrário de edições anteriores) e uma decoração excepcionalmente bem conseguida.
Brownie tem ainda dois destaques a fazer: uma sala dedicada à nova geração da BD chinesa (no piso inferior, quase que passava despercebida) e o trabalho de Tara McPherson, uma ilustradora nova-iorquina que impressionou bastante o nosso pequeno amigo.
Este ano, e para não variar, os prémios das BDs a concurso foram novamente mal atribuídos. E agora sou eu, Porcos no Espaço, que digo. Não Brownie. Assim de repente, lembro-me de um ano em que o prémio terá sido mesmo escandalosamente mal entregue, sobretudo tendo em conta o arrojo e a qualidade de alguns trabalhos lá presentes.
Apenas por coincidência, eu até concorri nessa edição. O júri não alcançou a genialidade da minha obra, paciência.
De resto, apenas uma nota negativa para a fraca presença de editoras, coisa invulgar num evento que já atingiu a maioridade e que está cada vez melhor.
Brownie gostou e aconselha vivamente.
Estive à conversa com Brownie e ele revelou-me (repararam? Outro trocadilho básico) o que viu por lá. Quer dizer, não estivemos propriamente à conversa. Eu falava e ele, vamos lá, não fazia grande coisa. As outras pessoas na esplanada olhavam para nós pelo canto do olho e eu não consigo deixar de pensar que tinha alguma coisa a ver com o facto de eu estar a falar para uma máquina fotográfica. Eu na minha cadeira, ele na dele com umas almofadinhas para estar mais alto e chegar à mesa, onde tinha o seu carioca de limão.
Mas nós cá nos entendemos. E Brownie diz que gostou. Segundo ele, este ano o festival é o melhor dos últimos anos. Tem um tema que fez sempre parte do imaginário da 9ª arte (Tecnologia e ficção científica), uma boa escolha dos autores e das obras (menos palha, ao contrário de edições anteriores) e uma decoração excepcionalmente bem conseguida.
Brownie tem ainda dois destaques a fazer: uma sala dedicada à nova geração da BD chinesa (no piso inferior, quase que passava despercebida) e o trabalho de Tara McPherson, uma ilustradora nova-iorquina que impressionou bastante o nosso pequeno amigo.
Este ano, e para não variar, os prémios das BDs a concurso foram novamente mal atribuídos. E agora sou eu, Porcos no Espaço, que digo. Não Brownie. Assim de repente, lembro-me de um ano em que o prémio terá sido mesmo escandalosamente mal entregue, sobretudo tendo em conta o arrojo e a qualidade de alguns trabalhos lá presentes.
Apenas por coincidência, eu até concorri nessa edição. O júri não alcançou a genialidade da minha obra, paciência.
De resto, apenas uma nota negativa para a fraca presença de editoras, coisa invulgar num evento que já atingiu a maioridade e que está cada vez melhor.
Brownie gostou e aconselha vivamente.
5 Comentários:
Ela é sem dúvida extraordinária e uma boa surpresa no meio das Bd's deste ano.
Não gosto de tudo no trabalho dela, mas o traço é bonito e tem ideias muito engraçadas, como a do peito aberto.
Para quando um visionamento de seus trabalhos, por colegas e amigos?!?!
Sim, ainda não conheço essa faceta do Porcos!
Mooostra, moooostra....
Bjs
Jane
Eu conheço hihihihi
Deus meu! Perante tamanha onda de curiosidade (sim, dois pedidos fazem uma onda), fica prometido que, a pedido de várias famílias (novamente, pelo menos duas), brevemente publicarei aqui algumas BDs e um ou outro desenho solto, daqueles que faço quando, na realidade, devia provavelmente estar a tirar notas importantes (mas que no momento me pareceu menos interessante).
Isto para quem ainda não conhece o gasto de papel a que eu chamo desenhos. Pessoal, não criem expectativas porque, asseguro-vos, não vale a pena.
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