Acerca de "ser interessante"
"I always tell students they will usually have to make a choice.
On the one hand: being right, but dull.
On the other hand: being wrong, but interesting.
So which should they choose?
I say go for interesting every time.
Why doesn’t most advertising work?
Because it’s ‘right’.
It’s been debated, discussed, argued, briefed, researched, debriefed, rebriefed, until it’s ‘right’.
And that’s the problem: it’s right.
It’s not interesting.
It’s not interesting, so no one notices it.
No one notices it so no one remembers it.
No one remembers it so it doesn’t work."
On the one hand: being right, but dull.
On the other hand: being wrong, but interesting.
So which should they choose?
I say go for interesting every time.
Why doesn’t most advertising work?
Because it’s ‘right’.
It’s been debated, discussed, argued, briefed, researched, debriefed, rebriefed, until it’s ‘right’.
And that’s the problem: it’s right.
It’s not interesting.
It’s not interesting, so no one notices it.
No one notices it so no one remembers it.
No one remembers it so it doesn’t work."
Dave Trott
Via Brief do Lombo
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Traduzindo e resumindo, o que isto diz é que para um anúncio ficar na cabeça das pessoas tem de ser interessante, e para ser interessante não pode ser "correcto" (no sentido de "certinho").
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Quando acabei de ler este texto tive aquela sensação luminosa de "Claro!". Tudo bem, não é a descoberta da pólvora, mas de vez em quando é bom voltarmos ao que já sabemos apenas para refrescarmos os critérios.
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A ideia de que o "correcto" não é interessante não se aplica apenas a publicidade mas a quase tudo. Façam o teste: quem é que consideram mais interessante - General Ramalho Eanes ou Capitão Roby?
Vou pôr isto de outro modo. Quem é que teve direito a série de TV?
Vou pôr isto de outro modo. Quem é que teve direito a série de TV?
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Sim, são talheres propositadamente expressivos.
Não, não tem nada a ver com o assunto.
1 Comentários:
Para que a barreira da língua não exclua ninguém, aqui vai uma tradução à letra:
Digo sempre aos meus alunos que irão ter de fazer uma escolha.
Por um lado: serem correctos, mas aborrecidos.
Por outro: serem incorrectos, mas interessantes.
Então qual será a resposta?
Eu digo-lhes que optem sempre por serem interessantes.
Por que é que muita publicidade não funciona?
Porque é certinha.
Já foi debatida, discutida, briefada, pesquisada, desbriefada, rebriefada até ficar certinha.
E o problema é esse: é certinha.
Não é interessante.
Não é interessante, logo ninguém repara.
Ninguém repara, logo ninguém se lembra.
Ninguém se lembra, logo não funciona.
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