Alerta a todos os cidadãos lusófonos!
O Serviço Nacional de Protecção Civil adverte para um surto de uma nova estirpe de vírus da língua portuguesa.
O H7DW, mais conhecido por Vogal aberta, terá surgido recentemente nos meios de comunicação social desportiva e caracteriza-se pela abertura fonética sistemática e despropositada das primeiras sílabas, com particular incidência em apelidos de jogadores ou treinadores. Algumas das manifestações mais frequentes são a pronúncia errada de nomes como “Cájuda”, “Cáneira” ou “Péseiro”. Ataca maioritariamente jornalistas e comentadores televisivos, embora haja já registo de casos entre a população*. Evitar a todo o custo SporTV, TVI ou acompanhar relatos de jogos pela rádio.
Trata-te da vertente mais perigosa do Síndrome do S Perdido, onde a letra S aparece inexplicavelmente agregada ao final de verbos conjugados na 2ª pessoa do singular. É um S que claramente anda perdido, não sabe o que está ali a fazer. Ex.: Fizestes, comestes…
O vírus já foi descoberto
e apesar do carácter contagioso, está, para já, afastada a hipótese de epidemia.
A patologia encontra-se em fase de estudo, sendo ainda desconhecidas as suas origens ou qualquer antídoto eficaz (à excepção deste). Pede-se a quem tenha conhecimento da matéria que nos elucide sobre como combater este fenómeno crescente.
De momento, prevenção é o melhor remédio.
* Há dias fiz uma transacção, e a senhora da recepção esteve a explicar-me as formas de “págamento”. Sim, págamento. Vem de “pá”.
Eu págo, tu págas…
O H7DW, mais conhecido por Vogal aberta, terá surgido recentemente nos meios de comunicação social desportiva e caracteriza-se pela abertura fonética sistemática e despropositada das primeiras sílabas, com particular incidência em apelidos de jogadores ou treinadores. Algumas das manifestações mais frequentes são a pronúncia errada de nomes como “Cájuda”, “Cáneira” ou “Péseiro”. Ataca maioritariamente jornalistas e comentadores televisivos, embora haja já registo de casos entre a população*. Evitar a todo o custo SporTV, TVI ou acompanhar relatos de jogos pela rádio.
Trata-te da vertente mais perigosa do Síndrome do S Perdido, onde a letra S aparece inexplicavelmente agregada ao final de verbos conjugados na 2ª pessoa do singular. É um S que claramente anda perdido, não sabe o que está ali a fazer. Ex.: Fizestes, comestes…
O vírus já foi descoberto
A patologia encontra-se em fase de estudo, sendo ainda desconhecidas as suas origens ou qualquer antídoto eficaz (à excepção deste). Pede-se a quem tenha conhecimento da matéria que nos elucide sobre como combater este fenómeno crescente.
De momento, prevenção é o melhor remédio.
* Há dias fiz uma transacção, e a senhora da recepção esteve a explicar-me as formas de “págamento”. Sim, págamento. Vem de “pá”.
Eu págo, tu págas…
5 Comentários:
O "Cárdozo" é um clássico.
Ai tantos nomes que se ouvem por aí com acentos, essa do págamento é nova para os meus ouvidos (e olhos), mas já tem lugar no quadro de honra.
7maldito, bem-vindo a este miserável estaminé.
Cárdozo ainda passa, é sul-americano e tal. Mas o que dizer de "Tónel"?
Stamp, se aquela senhora fosse nortenha ainda vá. Mas não era. Confirma-se que andou a ver a pré-epoca do Benfica.
A senhora do págamento era brasileira?
Era lusa. Provavelmente também é das que diz "máior" e "prestáção".
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