Dá-me o telemóbel JÁ!!

Sendo eu o único contribuinte do país que ainda não teceu qualquer comentário sobre o assunto, era urgente fazer um post. Não quero que pensem que não tenho uma opinião.


A professora fez bem? Fez mal? Que espécie de castigo deverá ser aplicado à aluna? E os pais, será que lhe deram a educação necessária em casa? Perguntas pertinentes para um debate que se espera sério.

Mas acredito, acima de tudo, que a sociedade está a passar ao lado de uma questão essencial: Que raio diz o autor do filme, o nosso Spielberg da Ribeira, quando grunhe para os colegas se afastarem?

a) Oh gorda, oh peixona, sai da frente?

b) Oh gorda, oh faxona, sai da frente?

c) Oh gorda, oh fanchona, sai da frente?


Não é líquido que profira “peixona” (seja lá o que isso for) ainda que seja foneticamente a hipótese mais viável. Resolvi pesquisar na internet, e deparei-me com o termo “faxona”. No entanto, tanto quanto julgava saber, o termo correcto que mais se aproxima desta hipótese será “fanchona”, com “n”.

É fulcral esclarecer este ponto para se poder entender toda a complexidade do fenómeno.



Só então se poderá passar à fase seguinte, ouvir o que o telemóvel tem a dizer sobre o assunto.

Note-se que no meio de todo este bafafá (é a 2ª vez que emprego esta palavra no blog, ainda que nunca a use oralmente) o telemóvel, gerador do conflito, foi absolutamente relegado para segundo plano.

TeLeMóvel - Isto tem sido muito difícil para mim. Não estou habituado a tanto mediatismo. As pessoas reconhecem-me na rua, pedem-me autógrafos, mas eu não posso dar…

Macaquinhos no Sótão – Porque não tens mãozinhas, não é?

TLM – Pois.

MS – Podes mandar-lhes um SMS.

TLM – Mas não é a mesma coisa.

MS – E como é a tua relação com a protagonista da história?

TLM – Ela nem é má pessoa, mas é um bocado desleixada comigo. Quantas vezes não se senta comigo enfiado no bolso de trás, e quantas vezes não me deixa aí a definhar até ficar sem bateria ou sem saldo.

Às vezes sinto-me um objecto nas mãos dela.



Já alguns dos seus colegas são um pouco mais contundentes nas críticas.



- A culpa é dele, claro! Porquê? Porque ele estava lá, porque estava na conversa. Sem ele nada disto se tinha passado. Ele não é digno de usar cartão, está a dar má imagem ao sector!

DEVIA ERA SER DESBLOQUEADO E VENDIDO NO MARTIM MONIZ PARA VER O QUE É BOM PARA A TOSSE!